O deputado Mauro Rubem (PT) esteve na sede do Ipasgo Saúde, na sala do multiatendimento, nessa quinta-feira, 12, para verificar “in loco” a situação dos beneficiários que estão reclamando de burocracia excessiva, negativas infundadas de procedimentos e consultas e atraso em terapias, inclusive oncológicas.
Após conversar com diversos beneficiários, por mais de uma hora no local, ficou constatada que as denúncias eram todas procedentes. Pacientes relataram demora e muita burocracia na liberação de procedimentos, consultas, exames e terapias. Pacientes oncológicos, com toda documentação em mãos, com bloqueios no sistema, tendo o tratamento quimioterápico atrasado.
Ao buscar a gerência de atendimento do Ipasgo para cobrar explicações, o deputado foi prontamente recebido e, durante o acompanhamento dos casos presentes no momento, verificou-se que a mudança do sistema informatizado é a responsável por grande parte dos problemas.
O deputado constatou que “o novo sistema não conversa com o antigo, os dados dos beneficiários ficam perdidos, não se resolve pelo 0800, grande parte dos usuários não sabem usar as novas tecnologias da internet, como aplicativos de celular, as clínicas não sabem usar o novo sistema e o paciente, inclusive o oncológico, com toda documentação em mãos, recebe uma negativa, dentro do sistema informatizado, e fica tolhido do seu direito de fazer a terapia. Todas essas negativas obrigam as pessoas a vir na sede do Ipasgo, inclusive pessoas do interior do Estado, em tratamento. Isso é desumano, isso não pode acontecer”.
A gerência de atendimento de beneficiários do Ipasgo reconheceu os problemas e disse que está realizando todas as auditorias para sanar os problemas. Está se comunicando com os prestadores que têm dificuldades para operar o sistema para auxiliá-los e que as pessoas têm tido resolutividade quando buscam o plano.
O deputado solicitou que o Ipasgo reveja esses protocolos,porque a informatização tem que melhorar o atendimento. “O que vimos é que as pessoas estão sendo malcuidadas pelo plano. Vimos muita boa intenção dos servidores do plano em atender o usuário, mas a direção do Ipasgo gastou uma fortuna com um sistema que piora a vida do beneficiário negando-lhe atendimento. Isso é má gestão, sem falar do déficit que essa diretoria causou de mais de R$ 200 milhões depois que foi privatizado pelo Caiado e o descredenciamento de cerca de dez mil beneficiários recentemente”, arrematou.Gabinete Dep. Mauro Rubem